Romilson Dourado
Nove dias após deixar o Palácio Paiaguás, Silval Barbosa disse nesta sexta, em entrevista a este Blog que, de fato, sua administração deixou R$ 84 mil na Conta Única do Estado, conforme divulgado pela equipe do sucessor Pedro Taques, mas considera injusta e proposital com intuito de tentar desgastar a sua gestão omitir que em várias outras contas do governo tinham saldos que somavam mais de R$ 800 milhões.
Além disso, o peemedebista, que curte férias com a família, destaca que vários programas já prontos para execução somam R$ 4,5 bilhões, por meio de convênios e financiamentos. E esses recursos, enfatiza o ex-governador, estão disponíveis para dar prosseguimento, como no caso do MT Integrado, que tem como propósito interligar com pavimentação asfáltica 44 municípios.
Leandro Yamate
Silval Barbosa afirma que entregou extratos das contas do Estado a Pedro Taques, superando R$ 800 milhões e não apenas R$ 84 mil da Conta Única
Silval observa que em 30 de dezembro, um dia antes de deixar o cargo, entregou os extratos nas mãos de Taques e neles constam os valores deixados em cada conta bancária da administração estadual. Assegura que somam mais de R$ 800 milhões. “É uma injustiça o que estão fazendo. Não foram só os R$ 84 mil da Conta Única que ficaram no caixa do Estado”.
Silval disse que está havendo muitas distorções sobre os números reais do Estado. Contesta, por exemplo, a reitora da Unemat, Ana Maria Di Renzo, que, nesta quinta, foi ao Paiaguás reclamar da crise financeira na instituição. Alegou que de um repasse previsto pelo governo de R$ 3,1 milhões, só entraram R$ 700 mil. Segundo o ex-governador, a Unemat recebeu recursos a mais do previsto.
Lembra que a receita corrente líquida do Estado em 2014 foi de R$ 10,7 bilhões e a Unemat tem direito a um repasse de 2,2% sobre esse valor. Seria, em tese, R$ 236,6 milhões. O ex-govenarador afirma que a instituição acabou recebendo R$ 243,5 milhões, ou seja, acima do previsto. Observa que um montante de R$ 5 milhões que a Unemat deveria ter transferido ao Cepromat foi perdoado. Com base nesses cálculos, Silval contrapõe a reitora.
O peemedebista, que começou na vida pública como prefeito de Matupá, foi deputado por dois mandatos, vice-governador e governador por quase cinco anos, adianta que, assim que retornar a Mato Grosso, fará questão de esclarecer qualquer dúvida acerca dos números de sua gestão.
Criminosos haviam sequestrado e assassinado cruelmente um homem em abril de 2023.
O evento será realizado das 8h às 18h, no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).
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